Lâmpadas que queimam constantemente, goteiras no bocal das luminárias, curtos-circuitos e mau contato na rede elétrica. Esses são alguns indicadores de problemas nas instalações elétricas e que podem ser resultado de falta de controle sobre a incidência da umidade.

Muitas destas ocorrências têm como origem a ausência ou falhas de impermeabilização em lajes e paredes. "Nesses casos, a água percola pelos conduítes e cai no andar inferior através das tomadas e das caixas de passagem", explica o engenheiro José Miguel Farinha Morgado, diretor executivo do Instituto Brasileiro de Impermeabilização (IBI).

A principal norma técnica que trata da impermeabilização de estruturas, a ABNT NBR 9575:2010 Impermeabilização - Seleção e Projeto, estabelece algumas práticas para evitar que a água e a umidade gerem danos às instalações.

Uma delas é a de que todas as tubulações elétricas que passam paralelamente sobre a laje sejam executadas sobre a impermeabilização e nunca sob ela. A mesma norma estabelece que as tubulações transpassantes nas lajes impermeabilizadas sejam rigidamente fixadas à estrutura com material compatível com os arremates.

Outra prática estipulada em norma diz respeito às caixas de inspeção, passagem e tomadas, que precisam estar posicionadas em cota acima do nível do rodapé do sistema impermeabilizante para evitar a penetração de água.

A importância de se garantir que a instalação de antenas, para-raios, equipamentos de condicionamento de ar e outros, não coloque em risco a estanqueidade das lajes de cobertura. Em lajes de cobertura, devem ser previstos pontos para fixação de antenas, para-raios, equipamentos de condicionamento de ar e outros.